Os principais riscos e oportunidades identificados, nomeadamente os associados aos dois tópicos com maior materialidade para Jerónimo Martins (embalagens e desperdício alimentar), estão relacionados com o tipo de recursos utilizados (renováveis e não renováveis), o desperdício de recursos e a valorização de resíduos. Pelo potencial de perda para a cadeia de valor, o desperdício alimentar representa o risco mais relevante relacionado com a temática da economia circular. Com menor importância surgem os riscos associados à regulamentação, nomeadamente sobre reciclabilidade de embalagens, por dependerem, em alguns casos, de adaptações sectoriais.
Neste contexto, reconhecemos que, a par das cadeias de frio, também as embalagens desempenham um importante papel na preservação dos alimentos que comercializamos. Assim, visamos garantir quer a defesa da integridade e dos prazos de validade dos alimentos quer o desenvolvimento o mais circular possível das embalagens. No caso particular dos componentes de embalagem à base de fibras vegetais, como papel e madeira, são ainda adotadas medidas que permitem promover a regeneração dos sistemas naturais e assegurar que a origem das matérias-primas não induz desflorestação1.
Procuramos contabilizar e monitorizar em permanência o consumo dos diferentes materiais que compõem as nossas embalagens, para identificar oportunidades de melhoria, reforçar a incorporação de material reciclado, testar soluções reutilizáveis e promover o aumento da reciclabilidade. Implementamos ainda medidas de combate ao desperdício alimentar e de valorização dos diferentes fluxos de resíduos com o objetivo de promover a sua circularidade e a sua entrada em novos fluxos de materiais. Fazemo-lo quer nas nossas operações próprias quer através da sensibilização e envolvimento de parceiros de negócio e clientes das nossas Companhias.
1 Para mais informação consulte o “Combate à desflorestação”.