Os sistemas de frio e climatização assumem uma importância central na garantia da qualidade, segurança e preservação dos produtos alimentares, desempenhando um papel determinante também no combate ao desperdício alimentar. Para reduzir as emissões de carbono associadas à utilização de gases refrigerantes nestes sistemas, são instaladas tecnologias de controlo de fugas e, sempre que possível e de forma voluntária, optamos por gases de refrigeração naturais (nas instalações de frio industrial) ou com baixo potencial de aquecimento global (nas instalações de aquecimento, ventilação e ar condicionado)1.
Estabelecimentos que utilizam gases de refrigeração naturais
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Número |
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Progresso1 |
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Tipo de estabelecimento |
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2023 |
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2022 |
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2023 |
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2022 |
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Lojas – sistema de frio central |
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2.953 |
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1.948 |
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52% |
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37% |
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Lojas – equipamento autónomo |
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4.875 |
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2.723 |
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85% |
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51% |
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Centros de distribuição e unidades industriais – sistema de frio central |
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24 |
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23 |
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67% |
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61% |
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A inventariação e sistematização dos estabelecimentos com equipamentos de frio com gases refrigerantes naturais ou de baixo potencial de aquecimento global (PAG) permitiu melhorar, em 2023, a sua quantificação, uniformizando as práticas de reporte de progresso. Assim, em 2023, 67% dos nossos centros de distribuição e unidades industriais e 52% das lojas utilizavam gases refrigerantes naturais ou de baixo PAG nas centrais de frio. É de destacar o investimento em unidades autónomas de frio, como arcas congeladoras, que já são usadas em 85% do nosso parque de lojas (3.201 lojas da Biedronka, 1.212 da Ara, 422 do Pingo Doce e 40 lojas e plataformas do Recheio).
1 Estas ações estão alinhadas com os compromissos de redução das emissões de GEE que subscrevemos de forma voluntária, entre eles a resolução do The Consumer Goods Forum para a promoção da utilização de gases de refrigeração naturais.