À semelhança do ano anterior, em 2023 conseguimos mapear e rastrear toda a carne bovina utilizada nas nossas Marcas Próprias e perecíveis até, pelo menos, ao país de origem. Com base neste trabalho, foi possível aferir que 0,4% do total da carne tinha origem no Brasil (a mesma percentagem que em 2022), um país com risco de desflorestação associado à produção de gado bovino. Apesar da muito reduzida exposição que temos a este ingrediente, mantemos a nossa participação no grupo de trabalho de carne bovina, no âmbito do Forest Positive Coalition of Action do CGF.
Em 2023, continuámos os nossos investimentos em iniciativas multi-stakeholder com o objetivo de contribuir para a preservação e regeneração de ecossistemas, em linha com os dez princípios definidos pela FP CoA do The Consumer Goods Forum1.
Continuámos a apoiar financeiramente um projeto no Mato Grosso (Brasil), em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia e com a Nestlé. A primeira fase, já concluída, permitiu identificar 3,2 milhões de hectares de ativos florestais em explorações de soja e carne bovina que podem ser legalmente desflorestados ou convertidos. A segunda fase do projeto, que decorreu no ano 2023 e que contou também com a Sainsbury’s como parceira, visou, entre outros, assegurar a certificação de produção de soja com o referencial da RTRS, bem como contribuir para a proteção de sistemas naturais e assegurar a aplicação do Código Florestal Brasileiro nas explorações de soja. Os pequenos produtores serão recompensados pelos serviços prestados pelos ecossistemas, como por exemplo a captação de carbono, a preservação da biodiversidade e o contributo para a regulação do clima.
1 Para informação detalhada, consulte a www.jeronimomartins.com e a nossa resposta ao 2023 CDP Forests: Question F6.12.