O investimento permanente na certificação e monitorização dos nossos processos, instalações e equipamentos está na base do capital de reputação das nossas insígnias e negócios. Contamos com os nossos técnicos de qualidade e segurança alimentar, recorremos a auditores externos e a laboratórios independentes e acreditados, e temos o nosso próprio laboratório de biologia molecular, que verifica a autenticidade dos ingredientes incorporados nos produtos para prevenir a fraude alimentar.
Em 2023 realizámos 16.869 auditorias internas às nossas infraestruturas (mais 7% do que em 2022), 259.361 análises a superfícies de trabalho e a manipuladores, entre outros, (mais 15%), e 75.125 análises a produtos alimentares (menos 8%).
A execução das auditorias internas e de seguimento1, assim como das análises a efetuar aos produtos comercializados, tem em linha de conta o grau de risco associado a critérios como higiene, segurança alimentar e outros aspetos de qualidade2.
1 Diferenciando-se conforme a unidade de negócio e a infraestrutura a avaliar, as auditorias realizadas internamente consideram critérios organizados em dimensões como sejam as condições básicas de higiene, a limpeza e desinfeção, a manutenção de infraestrutura e equipamento, as boas práticas de produção, o manuseamento de produto, a disponibilização de água potável, a metrologia, o controlo de pragas, a gestão de resíduos, os registos, rastreabilidade e atualização de procedimentos. Tais auditorias determinam uma classificação, com escalas distintas conforme as unidades de negócio: “Inaceitável”, “Básico”, “Satisfatório”, “Bom”, “Muito Bom” e “Excelente”, sendo as potenciais ações corretivas a adotar definidas conforme a gravidade das não-conformidades encontradas. Também os períodos concedidos para a resolução das questões identificadas podem variar entre o imediato e o tempo regular até à auditoria subsequente.
2 Incluem, entre outros: a legislação em vigor e as especificações técnicas das autoridades oficiais; as recomendações da União Europeia e/ou outros órgãos oficiais; os avisos de emergência RASFF – Rapid Alert System for Food and Feed e os incidentes de fraude alimentar conhecidos; as características físicas dos produtos (como a perecibilidade) e as organoléticas (como cor, textura, sabor ou cheiro); o país de origem de produção e/ou de fornecimento dos produtos e o histórico dos parceiros comerciais; a expansão comercial (lojas e centros de distribuição); as condições envolventes (saneamento ou condições climatéricas relacionadas com humidade e temperaturas médias); a opção por esquemas de certificação de infraestruturas; e os resultados de avaliações de anos transatos.