Relatório e Contas 2024

GRI – Global Reporting Initiative

SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI: Declaração de utilização: Jerónimo Martins reporta de acordo com as GRI Standards para o período entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024; GRI 1 utilizado: GRI 1: Fundamentos 2021; Norma(s) Setorial(s) da GRI aplicada(s): não foram utilizadas Normas Setoriais da GRI.

GRI
A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização internacional independente que fornece uma estrutura para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. As Diretrizes da GRI abrangem uma vasta gama de tópicos económicos, ambientais e sociais, permitindo às organizações comunicar de forma abrangente o seu desempenho e impactos em termos de sustentabilidade.

Normas universais

GRI 2: Conteúdos Gerais

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

2-1

Detalhes da organização

Jerónimo Martins, SGPS, S.A.
Rua Actor António Silva n.º 7, 1649-033 Lisboa, Portugal.

O Grupo Jerónimo Martins

---

2-2

Entidades incluídas no relatório de sustentabilidade da organização

O Grupo Jerónimo Martins

Demonstrações financeiras

Parte I – Informação Sobre Estrutura Acionista, Organização e Governo da Sociedade

ESRS 2 BP-1

2-3

Período de reporte, frequência e ponto de contacto

O presente Relatório do Grupo Jerónimo Martins abrange o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024. A declaração de sustentabilidade (incluída no Relatório e Contas) é anual. Ponto de contacto: comunicacao@jeronimo-martins.com

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2-4

Alterações à informação reportada em relatórios anteriores e os motivos para estas alterações

  • Onde se lê “30.249” no Relatório e Contas de 2023 (capítulo 5 “Responsabilidade Corporativa na Criação de valor”, subcapítulo 5. “Apoiar as Comunidades Envolventes”, secção 5.3. “Apoios Diretos”, no que respeita aos apoios atribuídos pela Hebe, deverá ler-se “30.265”. Este valor encontra-se corrigido e devidamente assinalado na presente Declaração de Sustentabilidade.
  • Onde se lê “5.301” no Relatório e Contas de 2023 (capítulo 5 “Responsabilidade Corporativa na Criação de valor”, subcapítulo 5. “Apoiar as Comunidades Envolventes”, secção 5.3. “Apoios Diretos”, no que respeita ao peso das doações em géneros alimentares do Pingo Doce, deverá ler-se “5.299”. Este valor encontra-se corrigido e devidamente assinalado na presente Declaração de Sustentabilidade.
  • No Relatório e Contas de 2024 houve a necessidade de rever alguns valores referentes à pegada de carbono com o objetivo de melhorar o alinhamento com a metodologia do Greenhouse Gas Protocol. Assim, relativamente ao valor específico (âmbitos 1 e 2), onde se lê “0,0303” no Relatório e Contas de 2023 (capítulo 5 “Responsabilidade Corporativa na Criação de valor”, subcapítulo 3. “Respeitar o ambiente”, secção 3.1. “Combate às alterações climáticas”, subsecção 3.1.2. Pegada de carbono), deverá ler-se “0,0304”. Em relação à pegada de carbono global (âmbitos 1 e 2) por GEE, onde se lê “928.904” deverá ler-se “929.714”; relativamente à pegada de carbono (âmbito 1 – impactes diretos), onde se lê “240.466” deve-se ler “240.592”; já no que à pegada de carbono (âmbito 2 – impactes indiretos) diz respeito, onde se lê “688.438” deve-se ler “689.122” e, por último, na pegada de carbono (âmbito 3 – outros impactes indiretos) onde se lê “32.593.713” deve-se ler “31.228.412”. Consequentemente, várias categorias dentro destes indicadores foram afetadas. Todos os números, corrigidos, de 2023 encontram-se devidamente assinalados no atual relatório.
  • No Relatório e Contas de 2023, no capítulo 5 “Responsabilidade Corporativa na Criação de valor”, subcapítulo 3. “Respeitar o ambiente”, secção 3.4. “Promoção de uma economia circular”, subsecção 3.4.2. “Materiais consumidos e iniciativas de redução”, o valor do Recheio referente ao consumo total de materiais foi revisto em função de uma atualização dos cálculos. Assim, relativamente ao valor total do Recheio “13.292” deverá ler-se “13.326”. Assim, o valor total para o Grupo Jerónimo Martins passa de “520.095” a “520.129”. Todos os números, corrigidos, de 2023 encontram-se devidamente assinalados no atual relatório.

ESRS 2 BP-2

2-5

Verificação externa

A informação contida e assinalada nesta tabela com foi submetida a verificação por uma entidade externa: Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. O relatório do processo de verificação pode ser consultado no final do capítulo 5 “Declaração de Sustentabilidade”.

2-6

Atividades, cadeia de valor e outras relações comerciais

O Grupo Jerónimo Martins

Demonstrações financeiras

Conduta empresarial

A Nossa Estratégia de Responsabilidade

ESRS 2 SBM-1

2-7

Colaboradores

Os nossos colaboradores

UNGC 6
SDG 8 e 10
ESRS 2 SBM-1
ESRS S1-6

2-8

Trabalhadores que não são colaboradores

Os trabalhadores não colaboradores

UNGC 6
SDG 8
ESRS S1-7

2-9

Estrutura de governance e composição

Parte I – Informação Sobre Estrutura Acionista, Organização e Governo da Sociedade

SDG 5 e 16
ESRS 2 GOV-1
ESRS G1-5

2-10

Nomeação e seleção do mais alto órgão de governance

Secção A - Estrutura Acionista

Secção B - Órgãos Sociais e Comissões

SDG 5 e 16

2-11

Presidente do mais alto órgão de governance

SDG 5 e 16

2-12

Papel do mais alto órgão de governance na supervisão da gestão de impactos

Secção A - Estrutura Acionista

Secção C - Organização Interna

Divulgações gerais

Definindo as Nossas Prioridades

SDG 16
ESRS 2 GOV-1
ESRS 2 GOV-2
ESRS 2 SBM-2
ESRS S1-2
ESRS S2-2
ESRS 3-2
ESRS 4-2

2-13

Delegação de responsabilidade para gestão de impactos

Secção A - Estrutura Acionista

Secção B - Órgãos Sociais e Comissões

Secção C - Organização Interna

ESRS 2 GOV-1
ESRS 2 GOV-2
ESRS G1-3

2-14

Órgão máximo de governance responsável pela aprovação do Relatório de Sustentabilidade

A responsabilidade pela aprovação da Declaração de sustentabilidade, incluída no Relatório e Contas, é da Assembleia Geral de Acionistas.

ESRS 2 GOV-1
ESRS 2 GOV-5

2-15

Conflitos de interesse

Código de Conduta Jerónimo Martins

Código de Conduta de Fornecedores

Comissões Especializadas

Consulte, ainda, a Política Anticorrupção, o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (documento que identifica e classifica os principais e potenciais riscos da empresa em matéria de corrupção, considerando a probabilidade de ocorrência e o impacto dos riscos identificados, e lista as medidas de prevenção e mitigação que a empresa adotou para minimizar a probabilidade de ocorrência e o previsível impacto, em cumprimento do seu programa de cumprimento normativo) publicado em 2022, e o Relatório Anual de Execução deste plano, publicado em 2024, documentos disponíveis para consulta no canal Sobre Nós .

SDG 16

2-16

Comunicação de situações críticas

Parte I – Informação Sobre Estrutura Acionista, Organização e Governo da Sociedade

ESRS 2 GOV-2
ESRS G1-1

2-17

Conhecimento global dos órgãos de gestão

O Grupo realiza atividades (ex.: ações de formação internas e externas, Conferência de Sustentabilidade do Grupo, newsletters internas e relatórios de progresso) que permitem aos seus órgãos de gestão um maior conhecimento sobre as dimensões do Desenvolvimento Sustentável. Adicionalmente, em 2019 foram criados Comités de Sustentabilidade para todas as Companhias de Retalho Alimentar, Retalho Especializado e Agroalimentar, tendo-se realizado 19 reuniões em 2024.

Subsecção II - Administração e Supervisão (Conselho de Administração)

ESRS 2 GOV-1

2-18

Avaliação de desempenho do mais alto órgão de governance

Secção D - Remunerações (Relatório Para os Efeitos do n.º 8 do Artigo 26.º-G CVM)

2-19

Políticas de remuneração

Secção D - Remunerações (Relatório Para os Efeitos do n.º 8 do Artigo 26.º-G CVM)

ESRS 2 GOV-3

2-20

Processo de atribuição de remuneração

SDG 16
ESRS 2 GOV-3

2-21

Rácio de remuneração total anual

Devido à complexidade na uniformização da informação salarial originada pela dispersão geográfica, pela incomparabilidade imediata de funções nos diferentes países, bem como pela dissemelhança de conceitos retributivos nas diversas Companhias do Grupo, é fundamental que seja assegurada a qualidade da informação para que seja viável o reporte deste indicador. O Grupo tomará as devidas diligências para cumprir os requisitos deste indicador, dentro do possível, até ao próximo período de relato.

ESRS S1-16

2-22

Mensagem do Presidente

Mensagem do Presidente

ESRS 2 BP-2
ESRS 2 SBM-1

2-23

Políticas de atuação e compromissos

Envolvimento com os stakeholders

Análise de dupla materialidade

As nossas políticas

Compromissos de Sustentabilidade

UNGC 1-10
SDG 16
ESRS 2 GOV-2
ESRS 2 IRO-1
ESRS S1-1
ESRS S1-3
ESRS S1-4
ESRS S1-17
ESRS S2-1
ESRS S2-3
ESRS S2-4
ESRS S3-1
ESRS S3-3
ESRS S3-4
ESRS S4-1
ESRS S4-4
ESRS G1-1
ESRS G1-3

2-24

Incorporação de políticas para a conduta responsável nas atividades da empresa

2-25

Processos de remediação de impactes negativos

2-26

Mecanismos adotados para procurar aconselhamento e levantar preocupações

2-27

Conformidade com leis e regulamentos

Para informação sobre estas matérias, ver os reportes aos indicadores GRI 206-1. No que se refere a não conformidade com as leis e regulamentos ambientais, não se registaram coimas de carácter significativo*. Encontramo-nos a melhorar os processos de reporte de forma a responder a indicadores de conformidade socioeconómica.
* Considera-se coima significativa um montante monetário igual ou superior a cerca de 45.000,00 euros.

ESRS E2-4
ESRS S1-17
ESRS G1-4

2-28

Organizações a que pertence

Canal “Sobre Nós”: Organizações a que Pertencemos .

Canal “Responsabilidade”: Organizações a que Pertencemos .

2-29

Abordagem ao envolvimento com stakeholders

Envolvimento com os stakeholders

Análise de dupla materialidade

Os nossos públicos

ESRS SBM 2-3
ESRS 2 SBM-2

2-30

Acordos coletivos de trabalho

Em Portugal, apenas um número residual de colaboradores não está coberto pelo contrato coletivo de trabalho. Na Polónia e na Colômbia, onde não existem instrumentos de regulação coletiva aplicáveis às nossas Companhias, as condições de trabalho e o modo como o contrato de trabalho é executado são regulados pelos respetivos ordenamentos jurídicos (que regulam internamente estes temas) e pelas políticas internas, locais e globais vigentes no nosso Grupo. As nossas políticas internas estão alinhadas com as melhores práticas laborais internacionais, em particular no que diz respeito às convenções fundamentais da Organização Internacional do Trabalho.

Ética e conformidade

UNGC 3
SDG 8
ESRS S1-1
ESRS S1-8

GRI 3: Temas Materiais

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

3-1

Processo para determinar os tópicos materiais

Envolvimento com os stakeholders

Análise de dupla materialidade

ESRS 2 BP-1

3-2

Lista dos temas materiais

Envolvimento com os stakeholders

Análise de dupla materialidade

ESRS 2 BP-2

3-3

Gestão de temas materiais

Envolvimento com os stakeholders

Análise de dupla materialidade

ESRS 2 BP-2
ESRS 2 SBM-1

Economia

GRI 201: Desempenho Económico

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

201-1

Valor económico direto gerado e distribuído

Demonstrações financeiras

GRI 203-1

SDG 8 e 9
ESRS 2 SBM-1

201-2

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações climáticas

53. Identificação e Descrição dos Principais Tipos de Riscos (Económicos, Financeiros e Jurídicos) a que a Sociedade se Expõe no Exercício da Atividade

Alterações climáticas

UNGC 7
SDG 13

201-3

Planos de benefícios oferecidos pela organização e outros planos de reforma

Demonstrações financeiras

Secção D - Remunerações (Relatório Para os Efeitos do n.º 8 do Artigo 26.º-G CVM)

---

201-4

Benefícios financeiros significativos atribuídos pelos governos

Na Polónia, recebeu-se a última parte de um subsídio da União Europeia, ao abrigo de um acordo de consórcio assinado, relacionado com o desenvolvimento de sistemas logísticos inovadores (respeitante a uma candidatura efetuada em 2023). O montante total ascendeu a 279.932,29 EUR (1.205.080,50 PLN), dos quais 98.079,42 EUR (422.222,10 PLN) foram recebidos em 2024. Obteve-se, ainda, um benefício fiscal relativo a robotização de 85.549,03 EUR (368.280,00 PLN).
Em Portugal, os benefícios atribuídos por entidades oficiais, a título de crédito fiscal, visaram a compensação de investimentos efetuados no âmbito do programa SIFIDE II – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial. Este programa consiste numa dedução à coleta de imposto sobre os rendimentos, de parte dos montantes incorridos com despesas com pessoal, despesas de funcionamento, despesas com contratação de Inovação e Desenvolvimento (I&D) e despesas com a aquisição de ativos fixos de suporte à atividade de I&D, os quais são certificados por entidade externa e independente.
Neste contexto, os indicadores em apreço são os seguintes:

  • Crédito fiscal solicitado em sede de SIFIDE II, com referência ao exercício fiscal de 2024: A este nível, informamos que para as nove companhias do Grupo Jerónimo Martins (“GJM”) que submeteram candidaturas ao SIFIDE II, com referência ao exercício fiscal de 2023 [a saber, JMR – Prestação de Serviços para a Distribuição, S.A. (“JMR”), Jerónimo Martins Serviços, S.A. (“JMS”), Seaculture Aquicultura, S.A. (“Seaculture”), Terra Alegre Lacticínios, S.A. (“TAL”), Best Farmer – Actividades Agro-Pecuárias, S.A. (“Best Farmer”), Jerónimo Martins Agro-Alimentar, S.A. (“JMA”), Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (“JMH”), Outro Chão Agricultura Biológica, Lda. (“Outro Chão”) e Recheio – Cash & Carry, S.A (“ Recheio”)], o montante de crédito fiscal potencial solicitado foi de 4.873.041 EUR.
  • Investimento total em I&D no ano de 2024: Neste contexto, em particular, e tendo por base os montantes reportados em sede de IPCTN23 – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, por parte das Companhias do GJM para as quais apoiámos no respetivo preenchimento (a saber, JMR, JMS, Seaculture, TAL, Best-Farmer, JMA, JMH, Outro Chão, Recheio e Pingo Doce), o montante total reportado nesta sede corresponde a 11.452.863 EUR.
Na Colômbia, não existiram incentivos financeiros (sob a forma de benefícios/créditos fiscais) atribuídos pelas entidades oficiais às nossas operações.

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GRI 202: Presença no Mercado

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

202-1

Proporção entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, com discriminação por género

No que diz respeito a trabalhadores não colaboradores, não detemos informação consolidada à data que permita aferir se a tipologia de funções executadas está sujeita a regras de salário mínimo.

Compensação e benefícios

Proporção entre salário mínimo interno e mínimo nacional1

 

 

Mulheres

 

Homens

Portugal

 

101,2%

 

101,2%

Polónia

 

100,0%

 

100,0%

Colômbia

 

100,0%

 

100,0%

1

São considerados os salários mais baixos das Companhias com maior representatividade em cada país, ou seja, Pingo Doce (Portugal), Biedronka (Polónia) e Ara (Colômbia).

UNGC 6
SDG 1, 5 e 8
ESRS S1-10

202-2

Proporção de colaboradores para cargos seniores contratados localmente

Proporção de colaboradores em cargos seniores locais1

 

 

2024

Grupo

 

81,6%

Portugal

 

90,7%

Polónia

 

76,1%

Colômbia

 

66,7%

Eslováquia

 

28,6%*

Chéquia

 

**

*

No âmbito da expansão do Grupo para a Eslováquia, e da partilha de conhecimento da Biedronka, na Polónia, com o novo país, a maioria dos colaboradores do nível funcional strategic são polacos.

**

Não existem colaboradores do nível funcional strategic na Chéquia.

1

Para o cálculo desta percentagem, são considerados os colaboradores que fazem parte do nível funcional strategic. Consideram-se locais as contratações de pessoas cuja nacionalidade é a mesma do país onde o colaborador trabalha.

UNGC 6
SDG 8

GRI 203: Impactos Económicos Indiretos

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

203-1

Investimentos em infraestruturas e serviços apoiados

Apoios diretos

Programas e projetos de apoio

Apoios indiretos

SDG 5, 9 e 11

203-2

Impactos económicos indiretos significativos

SDG 1, 3 e 8

GRI 204: Compras

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

204-1

Proporção de despesas com fornecedores locais

Seleção e acompanhamento de fornecedores

SDG 8

GRI 205: Anticorrupção

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

205-1

Operações avaliadas quanto ao risco de corrupção

Secção C - Organização Interna

Secção E - Transações com Partes Relacionadas

As nossas políticas

Salvaguardas mínimas

Seleção e acompanhamento de fornecedores

O nosso Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (documento que identifica e classifica os principais e potenciais riscos da empresa em matéria de corrupção, considerando a probabilidade de ocorrência e o impacto dos riscos identificados, e lista as medidas de prevenção e mitigação que a empresa adotou para minimizar a probabilidade de ocorrência e o previsível impacto, em cumprimento do seu programa de cumprimento normativo) publicado em 2022, e o Relatório Anual de Execução deste plano, publicado em 2024, documentos disponíveis para consulta em Sobre Nós .

Adicionalmente, em 2023 aprovámos o Procedimento de Dever de Diligência de Integridade, enquanto documento interno autónomo que visa avaliar os riscos relacionados com corrupção na cadeia de abastecimento.
A avaliação destes riscos na cadeia de abastecimento é também aferida através de auditorias sociais cujos critérios incluem esta temática.

UNGC 10
SDG 16

205-2

Comunicação e formação sobre políticas e procedimentos anticorrupção

Registou-se um aumento significativo na formação promovida acerca da Política Anticorrupção (+47,1% das horas de formação do que em 2023), chegando a 21.953 colaboradores, assim como no número de colaboradores impactados por campanhas de comunicação (42.477).
Foram asseguradas diversas campanhas de comunicação sobre a Política Anticorrupção ao longo do ano, que em Portugal tiveram como público-alvo todos os colaboradores e na Polónia, Colômbia e Eslováquia foram direcionadas a colaboradores da sede. Uma vez que foram utilizados diferentes canais de comunicação, incluindo físicos (por exemplo, cartazes), para o cálculo desta percentagem foi considerada a média de headcount em cada país ao longo do ano 2024.
Continuamos a melhorar os nossos sistemas para garantir que reportamos a informação por nível funcional.

Comunicação sobre Política Anticorrupção

 

 

Total

 

%

Grupo

 

42.477

 

30,4%

Portugal

 

35.454

 

100,1%*

Polónia

 

4.711

 

5,3%

Colômbia

 

2.252

 

14,1%

Eslováquia

 

60

 

33,7%

*

O headcount médio em Portugal é superior ao headcount registado a 31/12/2024 (35.433 colaboradores).

Ética e conformidade

UNGC 10
SDG 16

GRI 206: Práticas anticoncorrenciais

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

206-1

Ações judiciais por comportamento anticoncorrencial, antitrust e práticas de monopólio

Ver 23. Contingências, ativos contingentes e passivos contingentes para descritivo de processos de contencioso com maior relevância (de valor superior a cinco milhões de euros) e que se encontravam pendentes de resolução, para os quais o Conselho de Administração, suportada pela opinião dos seus advogados e consultores fiscais, entende existirem razões suficientes para a sua contestação em tribunal.

---

Ambiente

GRI 301: Materiais

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

301-1

Consumo de materiais por peso ou volume

Materiais consumidos e saídas de recursos

UNGC 7 e 8
SDG 8 e 12
ESRS E5-4

301-2

Materiais usados provenientes de reciclagem

UNGC 7 e 8
SDG 8 e 12
ESRS E5-4

301-3

Produtos recuperados e os seus materiais de embalagem

Este aspeto não é material. Não obstante, o Grupo promove a recolha de resíduos de clientes nas suas lojas, encaminhando-os para valorização.

Materiais consumidos e saídas de recursos

UNGC 8
SDG 8 e 12

GRI 302: Energia

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

302-1

Consumo de energia dentro da organização

Consumo energético por tipo

Consumo total (GJ)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Consumo de energia por tipologia

 

7.943.532

 

8.010.628

 

-0,8%

Eletricidade1

 

6.806.190

 

6.545.154

 

+4,0%

Combustíveis

 

1.010.019

 

1.316.381

 

-23,3%

Aquecimento1

 

127.323

 

149.093

 

-14,6%

Energia renovável

 

4.253.082

 

3.592.316

 

+18,4%

Eletricidade

 

4.234.747

 

3.573.631

 

+18,5%

Aquecimento

 

18.335

 

18.685

 

-1,9%

1

Inclui a geração de energia renovável para autoconsumo, Garantias de Origem, Contratos de Aquisição de energia renovável e a percentagem de energia renovável do mix energético de cada fornecedor de energia.

UNGC 7, 8 e 9
SDG 7, 8, 12 e 13

302-2

Consumo de energia fora da organização

Este indicador é apresentado sob a forma de CO2e no âmbito do cálculo da pegada carbónica do Grupo – emissões de âmbito 3 para todas as categorias de acordo com a metodologia do GHG Protocol – Corporate Value Chain.

Pegada de carbono

UNGC 7 e 8
SDG 7, 8, 12 e 13

302-3

Intensidade energética

Em 2024, o indicador de intensidade foi de 0,237 GJ/mil euros de vendas, representando menos 9,5% face a 2023.
Em 2023, o indicador de intensidade foi de 0,262 GJ/mil euros de vendas.

UNGC 8
SDG 7, 8, 12 e 13

302-4

Redução do consumo de energia

Gestão do consumo de energia

UNGC 8 e 9
SDG 7, 8, 12 e 13

302-5

Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços

Gestão do consumo de energia

UNGC 8 e 9
SDG 7, 8, 12 e 13

GRI 303: Água

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

303-1 (2018)

Interações com a água como um recurso partilhado

Consumo de água

UNGC 7 e 8
SDG 6 e 12

303-2 (2018)

Gestão de impactos relacionados com as rejeições de água

UNGC 8
SDG 6

303-3 (2018)

Captação de água

Captação total (megalitros/milhão de euros de vendas)

Captação total (megalitros/milhão de euros de vendas)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Valor específico global

 

0,189

 

0,212

 

-11,1%

Valor específico (Distribuição)

 

0,102

 

0,106

 

-4,7%

Valor específico (Agroalimentar)

 

20,386

 

28,711

 

-29,0%

Captação total (megalitros)

Captação total (megalitros)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Captação de água por fonte1

 

6.315,0

 

6.500,4

 

-2,9%

Rede municipal e privada

 

6.002,5

 

6.165,9

 

-2,7%

Água subterrânea

 

294,0

 

316,4

 

-7,1%

Água superficial (inclui água da chuva)

 

18,5

 

18,1

 

+2,2%

1

A totalidade do volume captado corresponde a água doce.

Água reciclada (megalitros)

Água reciclada (megalitros)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Água reciclada total1

 

2,8

 

2,4

 

+18,5%

1

Apenas na Ara.

Total de águas residuais (megalitros)

Total de águas residuais (megalitros)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Águas residuais por tipo de destino1

 

2.927,1

 

2.809,0

 

+4,2%

Saneamento municipal

 

2.874,2

 

2.757,2

 

+4,2%

Meio natural

 

52,9

 

51,8

 

+2,3%

1

Estima-se que a água doce represente menos de 0,5% do volume rejeitado.

Total de água consumida (megalitros)

Total de água consumida (megalitros)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Consumo de água

 

3.387,9

 

3.691,4

 

-8,2%

UNGC 8
SDG 6 e 12

303-4 (2018)

Rejeição de águas

UNGC 8
SDG 6

303-5 (2018)

Consumo de água

UNGC 7 e 8
SDG 6

GRI 304: Biodiversidade

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

304-1

Instalações operacionais próprias, arrendadas, nas áreas adjacentes a áreas protegidas e áreas com alto valor de biodiversidade fora das áreas protegidas

As infraestruturas do Grupo Jerónimo Martins cumprem os requisitos legais em matéria ambiental e, na sua grande maioria, estão contextualizadas em malha urbana. No âmbito particular do agroalimentar, o Grupo detém propriedades pontualmente localizadas ou próximas da Rede Ecológica Nacional, colaborando com as entidades governamentais no sentido de assegurar a sua conservação.

UNGC 8
SDG 6, 14 e 15

304-2

Impactos significativos das atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade

Combate à desflorestação

Estratégia de pescado sustentável

UNGC 8
SDG 6, 14 e 15

304-3

Habitats protegidos ou restaurados

Não aplicável às atividades do Grupo em 2024. Não obstante, o Grupo participa num conjunto de iniciativas de conservação de habitats e ecossistemas como o Green Heart of Cork (ANP | WWF), limpeza das montanhas Tatra (Czysta Polska), Salamandra – Sociedade Polaca para a Conservação da Natureza, proteção das abelhas (Fundabejaz) e SOS Polinizadores (Quercus). Temos também o projeto “Floresta Serra do Açor” – que junta o Grupo Jerónimo Martins, a Câmara Municipal de Arganil, as associações que reúnem os proprietários de terrenos baldios e a Escola Superior Agrária de Coimbra – é uma iniciativa lançada em 2020 que quer preservar e valorizar a paisagem devastada pelos incêndios florestais, abrangendo uma área de 2.500 hectares.

Apoio a projetos de proteção da biodiversidade

UNGC 8
SDG 6, 14 e 15

304-4

Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção

Estratégia de pescado sustentável

UNGC 8
SDG 6, 14 e 15

GRI 305: Emissões

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

305-1

Emissões diretas de Gases de Efeito de Estufa – GEE (Âmbito 1)

Pegada de carbono

UNGC 7 e 8
SDG 3, 12, 13, 14 e 15

305-2

Emissões indiretas de GEE (Âmbito 2)

UNGC 7 e 8
SDG 3, 12, 13, 14 e 15

305-3

Outras emissões indiretas de GEE (Âmbito 3)

UNGC 7 e 8
SDG 3, 12, 13, 14 e 15

305-4

Intensidade das emissões de GEE

UNGC 8
SDG 13, 14 e 15

305-5

Redução de emissões de GEE

UNGC 8 e 9
SDG 13, 14 e 15

305-6

Emissões de substâncias destruidoras da camada do ozono

Este aspeto não é material. Não obstante, em 2024 não se verificou a emissão CFC-11 eq.

UNGC 7 e 8
SDG 3 e 12

305-7

Óxidos de azoto (NOX), óxidos de enxofre (SOX) e outras emissões significativas

As quantidades são emitidas pela combustão de combustíveis fósseis (uso de combustível no local para operação de equipamentos, geradores de emergência e aquecimento, bem como frota de veículos ligeiros):
• NOX = 121,2 toneladas (-42,3% face a 2023);
• SOX = 22,3 toneladas (-47,5% face a 2023).

UNGC 7 e 8
SDG 3, 12, 14 e 15

GRI 306: Resíduos

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

306-1
(2020)

Produção de resíduos e impactes significativos

Gestão de riscos e oportunidades associados à economia circular

UNGC 8
SDG 3, 6, 11, 12

306-2
(2020)

Gestão de impactes significativos associados a resíduos

306-3
(2020)

Resíduos por tipo e por destino

Gestão de resíduos

Valorização de resíduos das operações

Valorização de resíduos de clientes

UNGC 8
SDG 3, 6, 11, 12, 14 e 15

306-4
(2020)

Resíduos encaminhados para valorização

306-5
(2020)

Resíduos encaminhados para deposição

GRI 308: Avaliação Ambiental de Fornecedores

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

308-1

Novos fornecedores que foram selecionados com base em critérios ambientais

Em 2024, o Grupo aprovou 179 novos fornecedores, 100% dos quais foram também avaliados na componente ambiental.

Conduta empresarial

UNGC 8

308-2

Impactes ambientais negativos na cadeia de abastecimento e ações tomadas

Conduta empresarial

UNGC 8

Social

GRI 401: Emprego

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

401-1

Novas contratações e rotatividade de colaboradores

A taxa de rotatividade reduziu face aos anos anteriores, em 1,6 p.p. a nível global (30,3% em 2023), 3,9 p.p. em Portugal e 1,2 p.p. na Polónia, tendo estabilizado também na Colômbia (+0,5 p.p.).
A nossa análise recai sobre dois tipos de rotatividade: a não voluntária e a voluntária (do ponto de vista do colaborador). A primeira resulta essencialmente da sazonalidade a que o negócio está sujeito, forçando as Companhias a ajustar a sua força de trabalho em momentos como o Natal, a Páscoa ou o Verão, bem como de um ajuste desejável relacionado com desempenhos abaixo do esperado.
Por outro lado, existem várias razões que podem levar os colaboradores a sair do nosso Grupo voluntariamente e que podem estar relacionadas com a oportunidade de uma nova posição ou a necessidade de mudança por motivos profissionais ou pessoais.
As cessações voluntárias são as principais responsáveis pela taxa de rotatividade, sobretudo no grupo de colaboradores com 30 ou menos anos. Para compreender as razões da rotatividade e atuar preventivamente, mitigando-as, conduzimos entrevistas de saída. Adicionalmente, este indicador é acompanhado pelo Comité de Risco.

Novas contratações

 

 

Idade

 

Género

 

Total

 

 

<30

 

30-50

 

>50

 

Mulheres

 

Homens

 

Grupo

 

24.208

 

19.612

 

1.847

 

31.594

 

14.073

 

45.667

Portugal

 

7.177

 

4.032

 

510

 

6.511

 

5.208

 

11.719

Polónia

 

10.768

 

11.944

 

1.317

 

19.722

 

4.307

 

24.029

Colômbia

 

6.194

 

3.518

 

7

 

5.226

 

4.493

 

9.719

Eslováquia

 

40

 

99

 

7

 

81

 

65

 

146

Chéquia

 

29

 

19

 

6

 

54

 

0

 

54

Taxa de novas contratações1

 

 

Idade

 

Género

 

Total

 

 

<30

 

30-50

 

>50

 

Mulheres

 

Homens

 

Grupo

 

66,2%

 

22,7%

 

10,9%

 

29,7%

 

42,0%

 

32,7%

Portugal

 

75,1%

 

21,0%

 

7,6%

 

28,6%

 

41,0%

 

33,1%

Polónia

 

55,8%

 

20,3%

 

12,8%

 

26,2%

 

33,0%

 

27,2%

Colômbia

 

81,1%

 

42,7%

 

15,9%

 

63,6%

 

58,3%

 

61,1%

Eslováquia

 

87,0%

 

80,5%

 

77,8%

 

77,9%

 

87,8%

 

82,0%

Chéquia

 

116,0%

 

100,0%

 

150,0%

 

114,9%

 

0,0%

 

112,5%

1

Taxa de novas contratações (por segmento) = número total de novas contratações durante o ano/total de colaboradores no final do período.

Cessações

 

 

Idade

 

Género

 

Total

 

 

<30

 

30-50

 

>50

 

Mulheres

 

Homens

 

Grupo

 

19.676

 

18.133

 

2.327

 

27.279

 

12.857

 

40.136

Portugal

 

7.028

 

4.158

 

849

 

6.716

 

5.319

 

12.035

Polónia

 

8.292

 

10.798

 

1.468

 

16.791

 

3.767

 

20.558

Colômbia

 

4.322

 

3.169

 

7

 

3.729

 

3.769

 

7.498

Eslováquia

 

1

 

2

 

1

 

2

 

2

 

4

Chéquia

 

33

 

6

 

2

 

41

 

0

 

41

Taxa de rotatividade1

 

 

Idade

 

Género

 

Total

 

 

<30

 

30-50

 

>50

 

Mulheres

 

Homens

 

Grupo

 

53,8%

 

21,0%

 

13,7%

 

25,7%

 

38,3%

 

28,7%

Portugal

 

73,6%

 

21,7%

 

12,7%

 

29,5%

 

41,9%

 

34,0%

Polónia

 

42,9%

 

18,4%

 

14,3%

 

22,3%

 

28,9%

 

23,3%

Colômbia

 

56,6%

 

38,5%

 

15,9%

 

45,4%

 

48,9%

 

47,1%

Eslováquia

 

2,2%

 

1,6%

 

11,1%

 

1,9%

 

2,7%

 

2,2%

Chéquia

 

132,0%

 

31,6%

 

50,0%

 

87,2%

 

0,0%

 

85,4%

1

Taxa de rotatividade (por segmento) = número total de saídas durante o ano/ total de colaboradores no final do período.

Os nossos colaboradores

UNGC 6
SDG 5, 8 e 10
ESRS 2 GOV-1
ESRS S1-6

401-2

Benefícios para colaboradores a tempo inteiro que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial

Compensação e benefícios

UNGC 6
SDG 3, 5 e 8

401-3

Licença parental

Equilíbrio entre a vida profissional e a vida privada

Licença parental

 

 

Género

 

Total

 

 

Mulheres

 

Homens

 

Colaboradores com direito a licença parental

 

106.326

 

33.532

 

139.858

Colaboradores que gozaram de licença parental

 

3.829

 

1.142

 

4.971

Colaboradores que regressaram de licença parental

 

1.985

 

1.040

 

3.025

Colaboradores que regressaram de licença parental e que continuaram no Grupo 12 meses após o regresso

 

2.391

 

778

 

3.169

Taxa de regresso ao trabalho1

 

51,8%

 

91,1%

 

60,9%

Taxa de colaboradores que ainda se encontram a gozar de licença parental2

 

33,6%

 

8,0%

 

27,7%

Taxa de retenção3

 

83,5%

 

74,4%

 

81,0%

1

A taxa de regresso ao trabalho corresponde à percentagem de colaboradores que regressaram de licença parental tendo por base os colaboradores que gozaram de licença parental no período.

2

A taxa de colaboradores que ainda se encontram a gozar de licença parental corresponde à percentagem de colaboradores que ainda não voltaram da licença tendo por base os colaboradores que gozaram de licença parental no período.

3

A taxa de retenção corresponde à percentagem de colaboradores que regressaram de licença de parentalidade em 2023 e que permanecem a trabalhar no Grupo 12 meses depois.

UNGC 6
SDG 5 e 8
ESRS S1-15

GRI 402: Trabalho e relação com a gestão

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

402-1

Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais

O Grupo Jerónimo Martins segue os prazos de pré-aviso estabelecidos pela lei no que se refere a mudanças de natureza operacional. Todos os contratos coletivos de trabalho que existem com aplicação em Portugal contam com cláusula referente a denúncia (cessação por vontade de uma das partes) e processo de revisão, contando com normas que estipulam, consoante o caso, prazos e procedimentos para cada figura. De qualquer forma, este tema está coberto pelo Código do Trabalho português que regula estas realidades.

UNGC 3
SDG 8

GRI 403: Saúde e segurança dos colaboradoradores

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

403-1 (2018)

Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho

Segurança e saúde no trabalho

SDG 8
ESRS S1-14

403-2 (2018)

Identificação de perigosidade, avaliação de riscos e investigação de incidentes

ESRS 2 SBM-3

403-3 (2018)

Serviços de saúde do trabalho

SDG 8
ESRS S1-1

403-4 (2018)

Participação dos trabalhadores, consulta e comunicação aos trabalhadores referentes a saúde e segurança do trabalho

SDG 8 e 16
ESRS S1-2

403-5 (2018)

Capacitação de colaboradores em saúde e segurança do trabalho

SDG 8

403-6 (2018)

Promoção da saúde do colaborador

SDG 3

403-7 (2018)

Prevenção e mitigação dos impactos na saúde e segurança no trabalho diretamente ligados pelas relações comerciais

Salvaguardas mínimas

Seleção e acompanhamento de fornecedores

SDG 8 e 16
ESRS S2-3

403-8 (2018)

Trabalhadores cobertos por um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho

A informação apresentada é referente aos sistemas de gestão de segurança e saúde implementado na Biedronka (ISO 45001:2018), Terra Alegre (ISO 45001:2019) e cozinhas centrais das Meal Solutions (ISO 45001:2023). Neste âmbito são considerados 84.828 colaboradores (84.145 na Biedronka, 149 na Terra Alegre e 534 nas Meal Solutions) e 17.223 trabalhadores não colaboradores (17.195 na Biedronka, 16 na Terra Alegre e 12 nas Meal Solutions).
Por regra, todos os colaboradores estão cobertos pelo sistema. A auditoria externa apenas inclui uma amostra do total de colaboradores e trabalhadores não colaboradores, tendo em 2024 coberto 24,3% da população. Os colaboradores e trabalhadores não colaboradores também estão abrangidos pelos sistemas de segurança e saúde no trabalho dos respetivos países, de acordo com a legislação local.
Ver tabela abaixo e subcapítulo 4. “Informação Social”, secção 4.2. “Como gerimos os tópicos sociais”, subsecção 4.2.1. “Mão de obra própria”, ponto “Segurança e saúde no trabalho”, deste capítulo.

Cobertura de sistema de gestão de saúde e segurança – Biedronka e Terra Alegre e cozinhas centrais das Meal Solutions

 

 

Total

 

%

Colaboradores e trabalhadores não colaboradores cobertos pelo sistema certificado

 

102.051

 

100%

Colaboradores e trabalhadores não colaboradores cobertos pelo sistema certificado que foi auditado internamente

 

102.051

 

100%

Colaboradores e trabalhadores não colaboradores cobertos pelo sistema certificado que foi auditado por uma entidade externa

 

24.839

 

24,3%

Segurança e saúde no trabalho

SDG 8
ESRS S1-14

403-9 (2018)

Acidentes de trabalho

Em 2024, registaram-se 4.300 acidentes de trabalho em todo o Grupo, e 49 que tiveram consequência grave. Em comparação com o ano anterior, isso representa uma redução de 12,7% no total de acidentes, mas um aumento de 44,1% nos casos graves. A diferença entre géneros deve-se à maior presença de mulheres na força de trabalho.
O índice de acidentes de comunicação obrigatória, que mede a relação entre o número de acidentes e as horas trabalhadas, apresentou uma redução ainda mais expressiva do que o número absoluto de acidentes (-16,0%). Isso significa que, mesmo com um aumento de 4,1% na força de trabalho e de 3,9% nas horas trabalhadas, houve proporcionalmente menos acidentes. Já o índice de acidentes de elevada consequência cresceu 38,7%, um aumento inferior ao observado no número absoluto dessa tipologia.
Na sua maioria, os acidentes:

  • em Portugal levaram a traumas e contusões;
  • na Polónia resultaram em lesões nos membros, cortes e lesões musculosqueléticas;
  • na Colômbia levaram a contusões, distensões e entorses, queimaduras superficiais leves e lesões musculosqueléticas.
A maioria dos acidentes relaciona-se com quedas, esforço físico, manipulação inapropriada dos equipamentos, comportamentos arriscados, pavimentos com resíduos ou molhados e manuseamento de instrumentos de corte.
Os principais perigos e causas dos acidentes são determinados maioritariamente através da análise dos acidentes ocorridos e, para os mitigar, implementamos continuamente programas de formação e sensibilização, focados nos perigos mais comuns (por exemplo, manipulação de equipamentos e movimentação de cargas na loja/centro de distribuição, para as operações e boas práticas rodoviárias, para os colaboradores de estruturas centrais). Os perigos identificados estão também a ser eliminados de forma gradual com a remodelação e abertura de novas de lojas.
Contabilizou-se um óbito de um colaborador em Portugal, em consequência de um acidente de trabalho que levou a traumatismo craniano.
Em 2024, o Grupo contabilizou acidentes de trabalhadores não colaboradores nas três principais geografias, num total de 219 acidentes (24 em Portugal, 104 na Polónia e 91 na Colômbia), cujas principais causas e perigos associados são semelhantes aos registados para colaboradores. Foram ainda contabilizados dois óbitos, um em Portugal e um na Colômbia. Continuamos a melhorar os nossos sistemas de informação para garantir que reportamos a totalidade da informação solicitada pelo indicador.

Acidentes de trabalho – colaboradores

 

 

Género

 

Total

 

 

Mulheres

 

Homens

 

Número de fatalidades

 

0

 

1

 

1

Número de acidentes de consequência grave1

 

40

 

9

 

49

Número de acidentes de comunicação obrigatória

 

3.023

 

1.277

 

4.300

Horas trabalhadas

 

160.749.695

 

59.081.353

 

219.831.048

Índice de acidentes de consequência grave2

 

0,25

 

0,15

 

0,22

Índice de acidentes de comunicação obrigatória3

 

18,81

 

21,61

 

19,56

1

São considerados acidentes com consequência grave os que resultem num período de ausência do colaborador superior a 180 dias.

2

Índice de acidentes de trabalho com consequência grave (exceto óbitos) = (Número de acidentes de trabalho com consequência grave exceto óbitos/Total de Horas Trabalhadas) x 106. Quanto aos dados reportados no Relatório e Contas de 2023 sobre os acidentes de consequência grave (34 acidentes no Grupo), uma vez que as ausências superiores a 180 dias só podem ser apuradas a partir de 30/06/2024, estes devem ser corrigidos. Vieram a registar-se mais 41 acidentes que resultaram num período de ausência dos colaboradores superior a 180 dias (13 em Portugal e 28 na Polónia) que se estendeu pelo ano 2024. Assim, no total, em 2023 registaram-se 75 acidentes de consequência grave.

3

Índice de acidentes de trabalho de comunicação obrigatória = (Número de acidentes de trabalho de comunicação obrigatória/Total de Horas Trabalhadas) x 106. Na sequência da adoção dos standards de reporting (ESRS) introduzidos pela CSRD, e de forma a dar resposta ao data requirement S1-14, os acidentes considerados para o cálculo deste indicador passaram a ser os que resultem em morte, dias de ausência do trabalho, trabalho limitado ou transferência para outro posto de trabalho, tratamento médico para além dos primeiros socorros ou perda de consciência.

Acidentes de trabalho – trabalhadores não colaboradores

 

 

Total

Número de fatalidades

 

2

Número de acidentes de consequência grave1

 

0

Número de acidentes de comunicação obrigatória

 

219

1

São considerados acidentes com consequência grave os que resultem num período de ausência do colaborador superior a 180 dias.

Segurança e saúde no trabalho

SDG 3, 8 e 16
ESRS S1-14

403-10 (2018)

Doenças profissionais

Em 2024, foram registados 117 casos de doenças profissionais, o que corresponde a um aumento de 11,4% face a 2023. A diferença entre géneros deve-se ao maior número de mulheres na força de trabalho.
As principais doenças profissionais registadas foram tendinite (inflamação nos tendões), epicondilite (inflamação no cotovelo), periartrite (inflamação no ombro), paralisia, síndrome do túnel cárpico, lombalgia, entre outras doenças crónicas do sistema musculoesquelético.
As principais causas de doenças profissionais encontram-se em movimentos repetidos e sobrecargas sobre bainhas tendinosas, aliados a um ritmo elevado de trabalho com carga variada e manual. Para mitigar estes perigos, as Companhias têm melhorado o parque de máquinas e equipamentos, alterado e assegurando a manutenção de infraestruturas do local de trabalho, reforçado a sensibilização e formação específica de SST em identificação de perigos e riscos relacionados com as atividades desenvolvidas nos locais de trabalho, assim como têm evoluído na organização das tarefas e no ajuste de horários de trabalho.
Em 2024, o Grupo contabilizou casos de doenças profissionais de trabalhadores não colaboradores em Portugal e na Colômbia, num total de 7 casos (1 em Portugal e 6 na Colômbia), cujas principais causas e perigos associados são semelhantes aos registados para colaboradores. Na Polónia, os sistemas existentes não permitem quantificar casos de doenças de trabalhadores não colaboradores. O indicador reportado em 2023 para este país (45 casos em Portugal e na Polónia) deveria ser igual a 5, sendo todos os casos confirmados em Portugal e nenhum na Polónia. Continuamos a melhorar os nossos sistemas de informação para garantir que reportamos a totalidade da informação solicitada pelo indicador.

Doenças profissionais - colaboradores

 

 

Género

 

Total

 

 

Mulheres

 

Homens

 

Número de fatalidades

 

0

 

0

 

0

Número de casos de doenças profissionais

 

110

 

7

 

117

Doenças profissionais – trabalhadores não colaboradores

 

 

Total

Número de fatalidades

 

0

Número de casos de doenças profissionais

 

7

Segurança e saúde no trabalho

SDG 3, 8 e 16

GRI 404: Formação e educação

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

404-1

Média de horas de formação por ano e por colaborador

A média de horas de formação dos homens é ligeiramente superior à das mulheres pois algumas funções do nível funcional operational, como por exemplo da secção de talho ou de logística, têm pela sua especificidade a necessidade de maior número de horas de formação e são atualmente ocupadas por mais homens.
O nível funcional operational é também o que apresenta um maior número de horas de formação, o que em parte se justifica por ser a categoria com maior rotatividade, exigindo maior necessidade de formação no seu acolhimento e também em temáticas obrigatórias como a segurança e saúde no trabalho.

Média de horas de formação

 

 

Género

 

Total

 

 

Mulheres

 

Homens

 

Grupo

 

63

 

68

 

64

Strategic

 

33

 

14

 

20

Managerial

 

34

 

35

 

35

Operational

 

63

 

70

 

65

Formação

UNGC 6
SDG 4, 5, 8 e 10
ESRS S1-13

404-2

Programas de melhoria de competências dos colaboradores e programas de apoio à transição

Formação e desenvolvimento de competências

SDG 8

404-3

Percentagem de colaboradores que são regularmente alvo de avaliações de desempenho e de desenvolvimento da carreira

Desenvolvimento de liderança

Foram apenas considerados os colaboradores elegíveis para a avaliação de desempenho, de acordo com as Políticas de Avaliação de Desempenho em vigor a nível Corporativo e em cada uma das Companhias. Em 2024, na Colômbia, os colaboradores do nível funcional operational não foram considerados elegíveis para esta análise, pela não aplicação do processo.

UNGC 6
SDG 5, 8 e 10
ESRS S1-13

GRI 405: Diversidade e Igualdade de Oportunidades

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

405-1

Diversidade dos órgãos de governance e dos colaboradores

Os nossos colaboradores

Diversidade e inclusão

Órgãos sociais

17. Composição do Conselho de Administração, com Indicação do Número Estatutário Mínimo e Máximo de Membros, Duração Estatutária do Mandato, Número de Membros Efetivos, Data da Primeira Designação e Data do Termo de Mandato de Cada Membro

UNGC 6
SDG 5 e 8
ESRS S1-9

405-2

Rácio entre o salário base e a remuneração das mulheres e dos homens

Os nossos colaboradores

Diversidade e inclusão

UNGC 6
SDG 5, 8 e 10
ESRS S1-16

GRI 406: Não Discriminação

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

406-1

Incidentes confirmados de discriminação e medidas corretivas tomadas

Os nossos colaboradores

Ética e conformidade

UNGC 6
SDG 5 e 8
ESRS S1-17

GRI 407: Liberdade de associação e negociação coletiva

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

407-1

Operações e fornecedores em que o direito à liberdade de associação e negociação coletiva pode estar em risco

Os nossos colaboradores

Ética e conformidade

Gestão laboral responsável na cadeia de valor

Certificações de sustentabilidade

UNGC 3
SDG 8

GRI 408: Trabalho Infantil

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

408-1

Operações e fornecedores com risco significativo de incidentes de trabalho infantil

Os nossos colaboradores

Ética e conformidade

Gestão laboral responsável na cadeia de valor

Certificações de sustentabilidade

UNGC 5
SDG 8 e 16

GRI 409: Trabalho forçado

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

409-1

Operações e fornecedores com risco significativo de incidentes de trabalho forçado ou análogo ao escravo

Os nossos colaboradores

Ética e conformidade

Gestão laboral responsável na cadeia de valor

Certificações de sustentabilidade

UNGC 4
SDG 8

GRI 410: Segurança

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

410-1

Formação em políticas e procedimentos de direitos humanos a equipas de segurança

Continuamos a melhorar os nossos sistemas para garantir que reportamos a informação solicitada pelo indicador.

UNGC 1
SDG 16

GRI 413: Comunidades Locais

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

413-1

Operações com o envolvimento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento de programas

Como dialogamos com as nossas comunidades afetadas

UNGC 1
SDG 1 e 2

GRI 414: Avaliação Social de Fornecedores

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

414-1

Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais

Seleção e acompanhamento de fornecedores

UNGC 2
SDG 5, 8 e 16

414-2

Impactos sociais negativos na cadeia de abastecimento e medidas tomadas

Gestão laboral responsável na cadeia de valor

Certificações de sustentabilidade

UNGC 2
SDG 5, 8 e 16

GRI 415: Políticas Públicas

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

415-1

Contribuições para partidos políticos

As empresas do Grupo Jerónimo Martins não apoiam partidos políticos ou os seus representantes, nem contribuem financeiramente para grupos que possam apoiar interesses partidários.

Código de Conduta

UNGC 10
SDG 16

GRI 416: Saúde e segurança dos consumidores

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

416-1

Avaliação dos impactos dos produtos e serviços na saúde e segurança

Seleção e acompanhamento de fornecedores

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416-2

Incidentes de não conformidade relativos aos impactos dos produtos e serviços na saúde e segurança

Recolha de produtos alimentares

Informação sobre os passivos contingentes associados a processos considerados materiais são descritos na nota 23. Contingências, ativos contingentes e passivos contingentes.

SDG 16

SDG 16

GRI 417: Marketing e Rotulagem

GRI Standard Descrição Evidências Outros Standards

417-1

Requisitos para informação e rotulagem de produtos e serviços

Ingredientes, produtos e embalagens certificados

SDG 12

417-2

Incidentes de não conformidade relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços

Informação sobre os passivos contingentes associados a processos considerados materiais são descritos na nota 23. Contingências, ativos contingentes e passivos contingentes.

SDG 16

417-3

Incidentes de não conformidade relativos a comunicações de marketing

Informação sobre os passivos contingentes associados a processos considerados materiais são descritos na nota 23. Contingências, ativos contingentes e passivos contingentes.

SDG 16

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