Relatório e Contas 2024

As nossas políticas sociais1

Mão de obra própria

O Grupo mantém o compromisso de assegurar elevados padrões de integridade e ética, procurando promover a dignidade, o respeito e proteção de todos os que trabalham connosco. Para o efeito, respeitamos os direitos humanos, a legislação em vigor nos países onde operamos e a regulamentação e diretrizes internacionais aplicáveis, incluindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as Convenções da Organização Internacional do Trabalho e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e as Diretrizes para Empresas Multinacionais, entre outros.

Para estabelecer os padrões de atuação de todas as nossas estruturas, funcionando simultaneamente como barómetro ético e deontológico pelo qual se devem reger todos os colaboradores ao longo do seu ciclo de vida profissional no Grupo, independentemente do nível hierárquico em que se encontram, da função que desempenham ou do país em que trabalham, destacamos as seguintes políticas:

  • Código de Conduta
  • Política Anticorrupção
Grande plano de funcionários com camisolas cor de laranja e coletes pretos com o logótipo do Grupo Jerónimo Martins (foto)

Para concretizar estes princípios nas regras e processos de gestão de recursos humanos, contamos com políticas globais e locais, das quais destacamos as seguintes:

  • Diretrizes de Labour Fundamentals
  • Diretrizes para a Prevenção e Combate a Assédio e Discriminação
  • Política de Recrutamento e Seleção
  • Política Global de Formação
  • Política de Gestão de Desempenho
  • Política de Segurança e Saúde no Trabalho
  • Política de Engagement

As ações tomadas sobre impactos materiais, abordagens para gerir riscos materiais e perseguir oportunidades materiais e a eficácia dessas ações, relacionadas com as nossas pessoas, são descritas ao longo das subsecções da secção “Como gerimos os tópicos sociais”, incluindo os recursos afetos à gestão dos tópicos materiais.

Comunidades afetadas

O Grupo Jerónimo Martins está consciente de que a sustentabilidade de um negócio no longo prazo é indissociável do sentido de responsabilidade alargada com que é conduzido, no qual a contribuição ativa para o bem-estar das comunidades envolventes é fundamental. As linhas-mestras que orientam a atuação do Grupo no que respeita à forma como gerimos a nossa relação com as comunidades afetadas pela nossa atividade, nomeadamente no que diz respeito aos impactos diretos e indiretos das nossas operações, estão refletidas nas políticas e códigos:

  • Política de Apoio às Comunidades Envolventes
  • Código de Conduta
  • Política de Compras Sustentáveis
  • Código de Conduta para Fornecedores
  • Política de Comunicação de Irregularidades

No que se refere à Política de Apoio às Comunidades Envolventes, embora a aplicação desta política constitua uma linha orientadora, algumas Companhias adaptam-na de acordo com as especificidades do seu negócio e dos países onde operam.

Relativamente a procedimentos e instruções de serviço para a concretização do apoio à comunidade, as doações em géneros alimentares cumprem procedimentos próprios com o objetivo de prevenir o desperdício alimentar, incluindo a nomeação de responsáveis pelo tratamento dos produtos e a entrega às instituições. Tanto a Biedronka como o Pingo Doce dispõem de processos direcionados às instituições apoiadas para a recolha de géneros alimentares em loja. A Biedronka conta ainda com um procedimento de atribuição de donativos que inclui informação sobre os tipos de donativos elegíveis, documentação necessária, responsáveis pela organização do processo de doação, relatórios de dados e avaliação de impacto social.

O Pingo Doce define como eixos prioritários da sua atuação junto das comunidades das quais faz parte o apoio a situações de emergência social, carência alimentar, isolamento e solidão dos idosos, e à promoção da literatura infantil.

Na Colômbia, a Ara definiu a colaboração contra a insegurança alimentar, sobretudo entre as crianças, como absoluta prioridade¸ trabalhando com múltiplas instituições e entidades sociais no combate à malnutrição, na promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, no cuidado das crianças e apoio às mães, famílias e comunidades. A Companhia desenvolveu também procedimentos específicos de doação para reduzir o desperdício alimentar, não só através da doação direta a organizações sem fins lucrativos, mas também com o apoio da implementação de uma plataforma digital que conecta empresas que querem doar excedentes a bancos de alimentos e instituições de apoio à comunidade.

Produtos num saco Ara a serem entregues a uma mulher com um bebé numa cama de hospital (foto)

A Hebe, especializada em produtos e serviços de saúde e beleza, focou as suas iniciativas junto das suas comunidades envolventes em públicos específicos dos grupos vulneráveis, como jovens que terminam a sua passagem por orfanatos e entram na vida adulta, mulheres que desejam construir o seu próprio negócio online ou jovens com deficiência que sonham em cantar profissionalmente.

O Código de Conduta assume o apoio às comunidades envolventes como um dos pilares de atuação das Companhias do Grupo, concretizando-o em conformidade com orientações que, nos planos nacional e internacional, são reconhecidas como de boa governação, incluindo a qualidade, a transparência e os padrões éticos da nossa atuação.

Por sua vez, a Política de Compras Sustentáveis refere a importância de estimular o desenvolvimento socioeconómico das regiões onde temos operações e contribuir de forma positiva para a sustentabilidade dos ecossistemas e das populações dos quais dependemos direta ou indiretamente. Mediante estes objetivos, são delineados diversos princípios de ação para identificar, avaliar, gerir e/ou remediar os impactos nas comunidades afetadas.

Já o Código de Conduta para Fornecedores estabelece os valores éticos e comportamentos que os fornecedores devem partilhar connosco e que possam ter impacto também nas comunidades envolventes à sua área de atuação. O nosso propósito é identificar, avaliar, gerir e/ou remediar os impactos indiretos que as Companhias têm sobre as comunidades envolventes, mediante a extensão aos nossos fornecedores de algumas expectativas de conduta neste âmbito2.

Consumidores e utilizadores finais

Para o Grupo Jerónimo Martins, investir no crescimento responsável dos nossos negócios significa colocar os consumidores no centro de tudo o que fazemos, ao mesmo tempo que desenvolvemos uma relação com os fornecedores e produtores locais. É por isso que as principais políticas do Grupo integram as preocupações, necessidades e expectativas dos consumidores, em linha com o nosso objetivo de disponibilizar a todos produtos de elevada qualidade, seguros e inovadores, a preços acessíveis. Também reconhecemos a responsabilidade de promover comportamentos com impacto positivo para a sociedade, face à evolução das tendências de consumo aceleradas, a forte concorrência no sector do retalho e os desafios socioeconómicos das famílias.

Grande plano de uma pessoa a digitalizar produtos Dada todos os dias numa caixa de pagamento automática, usando as duas mãos (foto)

Respeitar os direitos dos consumidores e os direitos humanos em cada um dos países onde operamos é fundamental para executarmos a nossa estratégia, respeitando a legislação e obter uma licença social para operar. As seguintes políticas são particularmente relevantes para os nossos consumidores:

  • Código de Conduta
  • Código de Conduta para Fornecedores
  • Política de Qualidade e Segurança do Produto
  • Política Nutricional
  • Política de Compras Sustentáveis

Para além das nossas políticas, contamos com diretrizes estratégicas internas que servem de guia orientador de implementação para as nossas marcas e Companhias. As Linhas de Orientação para o Desenvolvimento de Produtos de Marca Própria e Perecíveis asseguram a aplicação das normas (e a sua contínua adaptação aos avanços do conhecimento) tanto para as nossas equipas como para as dos nossos parceiros de negócio.

Estas diretrizes especificam requisitos de qualidade e segurança alimentar nas lojas e centros de distribuição, restrições à utilização de corantes alimentares, conservantes e outros aditivos artificiais, definindo as quantidades recomendadas de ingredientes como sal, açúcar e gorduras, incluindo outros princípios de rotulagem nutricional.

Trabalhadores na cadeia de valor

Promovemos o respeito e a defesa dos direitos humanos e laborais ao longo de toda a cadeia de valor e, em conjunto com os nossos fornecedores, procuramos mitigar potenciais riscos e fomentar a partilha de boas-práticas sociais.

Um agricultor a segurar radisches acabados de arrancar do solo (foto)

No caso dos trabalhadores na nossa cadeia de valor, guiamo-nos por um conjunto de políticas e requisitos que enquadram a gestão dos riscos e impactos materiais relacionados com o bem-estar das pessoas, nomeadamente:

  • Política de Compras Sustentáveis
  • Código de Conduta para Fornecedores

Apesar de não ser um tópico material, detalhamos no capítulo seguinte a forma como gerimos os riscos e as oportunidades relacionados com os trabalhadores na cadeia de valor.

1 Uma descrição destas políticas pode ser encontrada em “As nossas políticas”. Estes documentos também estão disponíveis no nosso website.

2 Estas expectativas podem ser encontradas em “Biodiversidade e ecossistemas”, “Consumidores e utilizadores finais” e “Trabalhadores na cadeia de valor”, e em “Informações sobre a governação” .

OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência das Nações Unidas, fundada em 1919, cuja principal missão é promover a justiça social e económica, ajudando a estabelecer políticas e normas laborais equilibradas e inclusivas.

Tópicos general

Tópicos esrs

Filtro de tópicos

Tópicos general

Tópicos esrs

Resultados