Relatório e Contas 2024

Consumo de água

Captação e reciclagem de água

Captação de água total (megalitros/milhão de euros de vendas)

Captação total (m3/milhar de euros de vendas)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Valor específico global

 

0,189

 

0,212

 

-11,1%

Valor específico (Distribuição)

 

0,102

 

0,106

 

-4,7%

Valor específico (Agroalimentar)

 

20,386

 

28,711

 

-29,0%

Captação de água total (megalitros)

Captação total (m3)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Captação de água por fonte1

 

6.315.041

 

6.500.463

 

-2,9%

Rede municipal e privada

 

6.002.472

 

6.165.917

 

-2,7%

Água subterrânea

 

294.000

 

316.375

 

-7,1%

Água superficial (inclui água da chuva)

 

18.569

 

18.171

 

+2,2%

Captação de água por unidade de negócio

 

 

 

 

 

 

Pingo Doce

 

1.761.136

 

1.726.157

 

+2,0%

Recheio

 

84.192

 

88.612

 

-5,0%

Biedronka

 

974.441

 

940.997

 

+3,6%

Hebe

 

23.728

 

21.739

 

+9,2%

Ara

 

561.144

 

472.856

 

+18,7%

JMA

 

2.910.400

 

3.250.122

 

-10,5%

1

A totalidade do volume captado corresponde a água doce.

Água reciclada

Água reciclada (m3)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Água reciclada total1

 

2.828

 

2.386

 

+18,5%

1

Apenas na Ara.

O nosso objetivo é, até ao final de 2026, reduzir o volume de água captada na Distribuição em 10% por cada milhar de euros de vendas face a 2021. Em 2024, e em comparação com 2021, a redução foi de 59% por cada milhar de euros de vendas.

Um empregado no balcão de peixe a arrumar o peixe no gelo (foto)

A diminuição da captação de água em 2,9% em termos absolutos justifica-se principalmente pelo ano de maior precipitação em Portugal, em comparação com 2023. A JMA diminui substancialmente as captações próprias (-16,0%) e o consumo da rede privada (-10,9%), utilizadas, respetivamente, para abeberamento animal e rega.

A captação de água das chuvas e superficiais para ser usada em sistemas de refrigeração, rega e lavagens exteriores de camiões aumentou 2,2% face a 2023, devido ao reaproveitamento operado nas lojas do Recheio e num dos centros de distribuição em Portugal. Na Colômbia, e devido ao ano de seca meteorológica, o consumo de água privada aumentou 32,3%.

Mais de 95% da água captada para as nossas atividades veio de redes municipais ou de fornecedores privados. Os restantes 5% tiveram origem em captações subterrâneas e superficiais, para as quais detemos as licenças necessárias, sendo utilizadas em operações menos exigentes, como rega e sistemas de refrigeração.

Focando apenas no negócio da Distribuição, a captação de água aumentou 4,7% em termos absolutos face a 2023, o que se justifica pelo aumento, em mais de 350, do número de lojas do Grupo. No entanto, em 2024 manteve-se a tendência de redução do consumo específico, que baixou 4,7% (0,106 para 0,102 m3 por cada milhar de euros de vendas).

Rejeição de águas

Total de águas residuais

Total de águas residuais (m3)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Águas residuais por tipo de destino1

 

2.927.136

 

2.809.033

 

+4,2%

Saneamento municipal

 

2.874.175

 

2.757.262

 

+4,2%

Meio natural

 

52.961

 

51.771

 

+2,3%

Águas residuais por unidade de negócio

 

 

 

 

 

 

Pingo Doce

 

1.408.909

 

1.380.926

 

+2,0%

Recheio

 

67.353

 

70.890

 

-5,0%

Biedronka

 

779.553

 

752.782

 

+3,6%

Hebe

 

18.983

 

17.391

 

+9,2%

Ara

 

448.915

 

378.285

 

+18,7%

JMA

 

203.423

 

208.760

 

-2,6%

1

Estima-se que a água potável represente menos de 0,5% do volume rejeitado.

As descargas diretas de águas residuais no meio natural são previamente tratadas nos locais onde são geradas, ao abrigo das licenças que nos são atribuídas e de acordo com a legislação local. Representam 1,8% do volume total de águas residuais gerado pelo Grupo, um valor praticamente idêntico ao do ano anterior (-0,03 p.p. face a 2023), apesar do aumento das nossas operações.

Na área da distribuição, o Pingo Doce regista um maior consumo de água pelo facto de o seu negócio ter um grande foco em perecíveis especializados – como peixaria e talho –, o que conduz a um maior consumo de água na lavagem e higienização destas secções.

Consumo de água1

Total de água consumida

Total de água consumida (m3)

 

2024

 

2023

 

Δ 2024/2023

Consumo de água por unidade de negócio

 

3.387.905

 

3.691.430

 

-8,2%

Pingo Doce

 

352.227

 

345.231

 

+2,0%

Recheio

 

16.839

 

17.722

 

-5,0%

Biedronka

 

194.888

 

188.195

 

+3,6%

Hebe

 

4.745

 

4.348

 

+9,1%

Ara

 

112.229

 

94.571

 

+18,7%

JMA

 

2.706.977

 

3.041.362

 

-11,0%

Stress hídrico

Todos os anos avaliamos o stress hídrico associado às captações de água das nossas operações. Esta análise permite avaliar a nossa exposição ao risco de escassez de água potável. Para tal, recorremos ao mapeamento das localizações físicas dos estabelecimentos das Companhias e ao modelo Aqueduct: Baseline Water Stress Class do World Resources Institute (WRI).

Stress hídrico

 

 

Água captada (m3)

 

Água rejeitada (m3)

Classe de stress hídrico

 

Rede municipal e privada

 

Água subterrânea e superficial

 

Saneamento municipal

 

Meio natural

Total

 

6.002.472

 

315.397

 

2.874.175

 

52.961

Baixo

 

883.037

 

38.322

 

715.604

 

19.221

Baixo a médio

 

691.769

 

104.293

 

238.942

 

28.056

Médio a elevado

 

2.807.582

 

71.151

 

521.547

 

0

Elevado

 

307.647

 

40.196

 

277.431

 

9

Extremamente elevado

 

1.312.437

 

61.434

 

1.120.651

 

5.675

Árido

 

0

 

0

 

0

 

0

Sem informação

 

0

 

0

 

0

 

0

Em 2024, 27% do total da água captada (1.721.714 m3) apresentou um nível de stress hídrico considerado como “Extremamente elevado” ou “Elevado”. Este valor corresponde a um decréscimo de 1.661 m3, face ao captado em 2023. Os valores, quer do total de água captada com stress hídrico “Extremamente elevado” ou “Elevado”, quer de redução, são semelhantes aos verificados em 2023.

Em termos de água rejeitada, o volume para as mesmas classes de risco é de 1.403.766 m3, representando 48% do total. O volume de água rejeitada em áreas com nível de stress hídrico “Elevado” e “Extremamente elevado” aumentou 0,04%, ligeiramente face a 2023.

Para dar resposta ao desafio que as alterações climáticas colocam sobre a disponibilidade de água, a JMA elaborou, em 2024, um Plano de Gestão da Água que visa promover a aplicação de medidas de mitigação e adaptação para melhorar a eficiência na utilização da água e gerir a sua escassez durante os períodos de baixa precipitação. São definidas no Plano medidas para:

  • avaliar a disponibilidade e a qualidade hídrica nas explorações existentes e novas aquisições, de forma a garantir um conjunto adequado de soluções para melhorar a eficiência na utilização de água captada;
  • adequar as origens da água em função do seu uso, garantindo o cumprimento legal da utilização dos recursos hídricos próprios;
  • minimizar as perdas de água e garantir o seu uso eficiente, tendo como prioridade a melhoria da eficiência dos sistemas de abastecimento de água antes de novos investimentos;
  • garantir a monitorização e controlo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, para que seja garantida a gestão atual e futura deste recurso;
  • gerir a gestão da água na cadeia de valor, através de iniciativas de proteção ambiental.

1 O consumo de água foi calculado de acordo com as diretrizes da metodologia Global Reporting Initiative (GRI), que define o consumo de água como a diferença entre o volume de água extraído e o volume de descargas de água.

Bens perecíveis
Produtos com um prazo de validade limitado e que requerem um armazenamento adequado para evitar que se estraguem, por exemplo, frutas frescas, vegetais, alimentos prontos a consumir, carne e peixe vendidos ao balcão e produtos lácteos.
GRI
A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização internacional independente que fornece uma estrutura para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. As Diretrizes da GRI abrangem uma vasta gama de tópicos económicos, ambientais e sociais, permitindo às organizações comunicar de forma abrangente o seu desempenho e impactos em termos de sustentabilidade.

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